Dupla paulista Élcio Dias & Amorim reaviva memórias do sertão e sucessos da música caipira em álbum ao vivo
O violonista Élcio Dias (de camisa preta) e o violeiro Amorim tocam e cantam hinos da tradicional música sertaneja no álbum lançado hoje, 6 de dezembro Elis...
O violonista Élcio Dias (de camisa preta) e o violeiro Amorim tocam e cantam hinos da tradicional música sertaneja no álbum lançado hoje, 6 de dezembro Elisa Dias / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Cidade paulista que cultua tradições da música caipira, Embu das Artes (SP) é o berço da dupla formada em 2019 pelo violonista e cantor paulista Élcio Dias com Gildécio José de Amorim, o Amorim, violeiro e cantor baiano de Aracatu (BA) que migrou para Embu aos 15 anos. Nada mais natural que o primeiro álbum ao vivo da dupla, Memórias do sertão, tenha sido gravado em show dos músicos e cantadores em Embu das Artes (SP). No mercado digital a partir desta sexta-feira, 6 de dezembro, em edição da gravadora Kuarup, o álbum Memórias do sertão em Embu das Artes (ao vivo) é o terceiro da dupla e gravita em torno do mesmo universo interiorano e caipira dos dois antecessores, Élcio Dias & Amorim cantam Pena Branca & Xavantinho (2021) e Cantiga de sonhos (2023). A seleção de repertório de Memórias do sertão vai da seminal Luar do sertão (João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense, 1910) ao sucesso Romaria (Renato Teixeira, 1977) em toada que passa por Tristeza do Jeca (Angelino Oliveira, clássico caipira apresentado em 1918, editado em 1922 e lançado em disco de 1924), Chuá chuá (Pedro de Sá Pereira e Ary Machado Pavão, 1920), Inhambu-xintã e o xororó (Athos Campos e Antenor Serra, 1939), Cabocla Tereza (João Pacífico e Raul Torres, 1940), O menino da porteira (Teddy Vieira e Luís Raimundo, 1955), Saudade da minha terra (Belmonte e Goiá, 1956, então com o título Manhã na roça), Boiadeiro errante (Teddy Vieira, 1959), Triste berrante (Adauto Santos, 1978) e Vide, vida marvada (Rolando Boldrin, 1981). Irmã de Élcio, Elisa Dias pega Trem do Pantanal (Paulinho Simões e Geraldo Roca, 1982) de carona com a dupla no disco gravado ao vivo no Largo 21 de abril, ponto do Centro Histórico de Embu das Artes onde se cultuam as tradições caipiras ora reavivadas por Élcio Dias & Amorim no álbum Memórias do sertão. Capa do álbum ‘Memórias do sertão em Embu das Artes (ao vivo)’, da dupla Élcio Dias & Amorim Divulgação